O ministro do STF Alexandre de Moraes afirmou, na decisão homologatória da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, que não é mais necessária a prisão do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro após as diligências da PF e as oitivas do “investigado”.
“No atual momento procedimental, o encerramento de inúmeras diligências pela Polícia Federal e a oitiva do investigado, por três vezes e após ser decretada sua incomunicabilidade com os demais investigados, apontam a desnecessidade da manutenção da prisão preventiva”, disse Moraes.
“Não mais se mantém presente qualquer das hipóteses excepcionais e razoavelmente previstas na legislação que admitem a relativização da liberdade de ir e vir para fins de investigação criminal”, acrescentou o ministro.
Ele será solto ainda hoje. Mas terá que usar tornozeleira eletrônica e não poderá sair à noite. Também foi suspenso seu porte de arma e seu passaporte foi confiscado.
